Oi pessoal, o blog tá parado, mas talvez algum dia eu volte com as reviews, eu quero agradecer a todos que gostaram do meu blog e me mandaram mensagens, MUITO OBRIGADO.
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Nomes Alternativos: Bucky - The Incredible Kid, Jibaku-kun Ano: 1999 Diretor: Akira Suzuki Estúdio: SOFTX Trans Arts País: Japão Episódios: 26 Duração: 30 min Gênero: Aventura / Fantasia
Bucky (no Japão, Jibaku-Kun, e nos EUA, Bucky The Incredible Kid) chegou até a passar na TV aberta, pela Band.
É criação de Ami Shibata e possui, além do anime, um mangá com seis edições no qual o anime se baseia.
O mundo de Bucky (chamado de Mundo 12) tem o formato de um relógio se olhado de cima (com números e tudo), com a Torre Pontiaguda no meio, lugar onde o tempo não passa.
A história começa quando Bucky, uma criança megalomaníaca que quer governar o mundo, é escolhida por Spaak para ser seu substituto como Grande Criança.
Grandes Crianças são heróis do povo, normalmente escolhidas através de teste. A mais forte delas era Spaak. Elas ganham um companheiro, um Espírito, que são bolinhas cor de rosa que explodem quando abrem as mãos.
O de Bucky é chamado muito apropriadamente de Esquisito. Cada Espírito é diferente do outro, através de detalhes como cabelo, tapa-olho, batom, etc.
Para ser reconhecido como Grande Criança, a criança em questão tem de viajar até a Torre Pontiaguda, pelo sentido horário (a GC do Mundo 11 só tem que andar uma ”casa“? Sacanagem com o Bucky!), onde ganha sua especialização."
No caminho, Bucky enfrenta muitos inimigos, sejam outras GC, sejam Monstros Encrenqueiros, os quais são monstros alterados por um veneno que os deixa mais fortes e maus.
Ele também ganha aliados, sendo os principais um Monstro-Guia (monstro que ajuda a GC a se deslocar, o de Bucky é uma galinha gorda que quanto mais come, mais cresce), além de Pinky e Kai, Grandes Crianças que o acompanham. Personagens secundários aparecem aos montes na série. Seu grande inimigo é Slash, criador do Veneno do Despertar.
Há muito homossexualismo no desenho, além de uma espécie de Grande Criança travesti, o que eu acho bom, pois ajuda a quebrar tabus.
No quesito técnico, Bucky é amado por uns e odiado por outros. O traço é sujo e os personagens são normalmente feios, muito feios. Os espíritos que o digam. São pequenos monstrinhos horrorosos.
A exceção são Spaak e Slash, ambos com um traço e um estilo de luta muito bonitos e estilosos. Mas a mesma estranheza pode ser considerado um ponto forte, pois isto acaba dando um estilo próprio a Bucky que o diferencia do padrão de traço de animes. As cenas são fluidas, e as lutas são interessantes, variadas e freqüentes.
A parte sonora é bem feita, mas sem nenhum grande destaque. A dublagem brasileira foi bem feita, e creio eu que não houve muitos cortes ou alterações no roteiro, já que detalhes comumente censuráveis em um desenho, como o homossexualismo e a violência, foram mantidos.
Bucky não é uma série comum, e esta originalidade é sua grande vantagem. Não é nem de longe recomendado para pessoas que querem algo sério, inovador e complexo. É apenas diversão sem noção e descompromissada. Vale a pena para quem quer fugir um pouco do padrão de animes no mercado ou só relaxar um pouco.
É preciso ser muito corajoso e, por que não dizer, atrevido, para se meter a fazer uma versão nova de uma obra que é considerada um clássico. De gente corajosa e atrevida o mundo está cheio, mas poucos conseguem ser, além de tudo isso, talentosos.
Este é, sem dúvida, o caso do diretor Takizawa Toshifumi, que conseguiu criar uma obra-prima baseada em outra! Samurai 7 é uma versão futurista em anime do grande clássico do cinema japonês ”Os Sete Samurais“, do mestre Akira Kurosawa, lançado em 1954.
O filme, que dura quase 3hs e meia, se passa durante o século XVI, na época do Japão feudal, enquanto o anime traz uma mistura das características daquela mesma época, mas com tecnologia avançada (É um mecha... não precisa explicar, né... ^__^).
A estória gira em torno de uma pequena vila chamada Kanna, que vem sendo saqueada por um grupo de samurais que reaparece a cada colheita para levar quase todo o arroz produzido pela aldeia no ano e, cada vez mais exigentes, passam a levar, além do arroz, mulheres e crianças também. No anime, esses samurais são "samurais-máquinas" conhecidos como Nobuseri.
Numa atitude desesperada para salvar a vila, é enviado um pequeno grupo para a cidade grande com a missão de recrutar alguns samurais dispostos a ajudá-los, recebendo como pagamento apenas todo o arroz que eles puderem comer, que é a única coisa que a vila tem para oferecer.
O grupo que sai nessa busca é composto por Rikichi, um jovem que odeia os Nobuseri; Kirara, a sacerdotisa da aldeia; e sua irmãzinha Komachi.
Logicamente, alguns personagens foram adaptados para esta versão. A adaptação mais notável, sem dúvida alguma, foi a do samurai Kikuchiyo, que também é um samurai-máquina, mas que se junta ao grupo para ajudar a vila e que, apesar de atrapalhado, desempenha um papel importante no grupo e traz um pouco de comédia para a estória, assim como acontecia no filme.
O samurai Kambei é, sem dúvida, um dos personagens mais marcantes, pela sua personalidade e característica de liderança. Enfim, todos os personagens têm personalidades distintas, uns carismáticos, outros enigmáticos, cada um com a sua importância na estória, mesmo aqueles de quem menos se espera... não vou falar sobre cada um para não estragar a surpresa!
Um ponto importante a se tocar são as lições passadas com os acontecimentos. Os personagens conseguem passar bem a idéia de que as aparências realmente enganam, uma vez que, no enredo, há vários deles que aparentam ser de um jeito logo no começo e, depois, com o desenrolar da estória, se revelam bem mais complexos e interessantes do que a impressão inicial que passavam.
Outros pontos bastante interessantes são a importância que é dada ao trabalho em equipe e a superação dos próprios limites por parte dos moradores da vila, que precisaram acreditar em si mesmos e não apenas se confiarem nos samurais que se dispuseram a ajudá-los.
Várias lições de vida numa estória cheia de conflitos, regidas por um enredo maestroso do grande Akira Kurosawa... uma obra-prima!Samurai 7 é realmente um anime e tanto!
A adaptação foi feita com muito cuidado para respeitar a obra original, e as personalidades dos personagens do filme foram praticamente intocadas, sendo no máximo acentuadas em alguns casos, e a estória segue o roteiro original até o fim, com vários acréscimos esclarecedores ao desenrolar dos acontecimentos.
A trilha sonora é extremamente envolvente e se encaixa perfeitamente nos cenários da estória, e a belíssima animação, feita em alta definição, custou para o estúdio cerca de 300 mil dólares por episódio!!! ‘0_0
Sem dúvida, um anime que não pode deixar de ser visto, da mesma forma que recomendo que vejam o filme... de preferência, antes.
Ano: 2004 Diretor: Mamoru Kanbe Estúdio: GENCO / VAP / ARMS País: Japão Episódios: 13 Duração: 25 min Gênero: Drama / Terror / Violência
Ano após ano, os fãs de animação são contemplados com inúmeras obras memoráveis. E, embora sejamos brindados com uma enxurrada de coisas interessantes, sempre é possível eleger uma, que se ergueu, ainda que apenas um degrau, acima das demais.
Em 95, tivemos o poderoso Evangelion da Gainax. Em 97, o aclamado Berserk, animação baseada em um dos mangas de maior sucesso da história. Em 2000, o magnífico BoogiePop Phantom deixou todos pasmos.
Em 2003, foi a vez da (deveras agradável) surpresa Kimi Ga Nozomu Eien.Lá se foi 2004. E com ele se foram muitos animes formidáveis. Para citar apenas alguns, temos: Samurai 7, Mosnter, Gantz, Samurai Champloo, Paranóia Agent e Gundam Seed Destiny.
Que todas estas obras facilmente mereceriam uma nota na casa dos 90%, não restam dúvidas, mas a que realmente merece o conceito máximo, certamente, é Elfen Lied.No que poderia ser definido como uma incrivelmente bem sucedida mistura de Akira, Chobits e Gantz (falo sério), Elfen Lied deixa o espectador boquiaberto do primeiro ao último minuto, com sua sincronizada sucessão de cenas de extrema violência, fan-service, drama e romance.
É um atípico caso em que adolescentes com superpoderes, romances infantis e carnificinas à luz do dia não entojam nem mesmo os fãs mais refinados.A história gira em torno da mutante Lucy e de dois primos, Kouta e Yuka.
Após alguns anos de separação, graças a uma tragédia com sua família, Kouta decide ir morar com sua prima. Neste mesmo dia, ele e Yuka acabam por encontrar uma estranha garota com chifres, ferida e nua na praia. Após descobrirem que ela não consegue falar e age como uma criança, resolvem dar-lhe abrigo.
Eles só não imaginavam que, acolhiam, no seio de seu próprio lar, a portadora do fim.Conforme os dias vão passando, Kouta e Yuka vão ficando mais próximos de Nyuu (nome dado a Lucy - a mutante encontrada na praia - pelo fato de ser a única palavra que ela consegue pronunciar) e estarrecedores fatos sobre o passado dos primos, bem como da implacável assassina de dupla personalidade e dos demais personagens vão se revelando.
Muitos devem estar se pergunatndo agora: "Chifres? Que diabos?" Sim. A turminha "do mal" - que no final se mostra do bem, se comparada aos homens - composta de belas garotas, adornadas com cabelos em tons avermelhados, chifres, alguns pares de braços invisíveis a mais e sexto sentido extremamente desenvolvido, se trata, na realidade, de uma nova espécie:os diclonius (dois chifres). Induzida por um vírus, criada, cultivada e exposta a dolorosas experiências em laboratório pelo homem, atribuí-se, a essa espécie, a futura aniquilição da humanidade.Elfen Lied conta com uma história primorosa e complexa. Sem deixar de lado a inocência dos puros de coração, toca em assuntos delicados como preconceito, intolerância, pedofilia, abusos domésticos, crueldade humana e por aí afora.
Aspectos técnicos como traço, animação e trilha sonora são irretocáveis, também. "Lilium", tema de abertura, pomposa canção lírica, totalmente em Latim, retirada de uma passagem bíblica, em contraposição com "Be You Girl" música no melhor estilo Peach Girl, tema de encerramento, dá uma perfeita noção do sincretismo aspirado - e alcançado - pelo autor.
Com roteiro por conta de Takao Yoshioka, dirigida por Mamoru Kanbe e produzido pelos estúdios VAP/Genco, já era de se esperar algo de qualidade.
Se não há muito o que se dizer sobre a animação, há uma consideração que merece ser feita sobre o (belo) traço de Seiji Kishimoto: se houvesse alguma premiação para a categoria "tamanho dos olhos dos personagens", Elfen Lied certamente levaria. Sem exagero (por minha parte), eles ocupam, facilmente, quase a metade dos rostos dos personagens. Mas, longe de ser desagradável, isso os torna ainda mais expressivos.
O nome da série "Elfen Lied", que significa Canção Élfica, (bem como os títulos de cada episódio) está em alemão, Muito provavelmente baseado na canção alemã de mesmo nome, de Eduard Mörike.
Outro fato interessante sobre o anime e que, muitos devem se deleitar a respeito é a abertura. As suntuosas imagens foram retiradas da mais notável pintura de Gustav Klimt, "O Beijo", que se encontra atualmente em Viena.
Desnecessário dizer, a essa altura, que falamos de uma obra "cult". Não é para qualquer pessoa, definitivamente.
Em primeiro lugar por sua exacerbada violência gráfica: a quantidade de decapitações e estripações cometidas por Lucy logo no primeiro episódio já deixa isso bastante claro. Em segundo lugar, pelo fascinante sadismo com que o autor intercala essas cenas viscerais, com cenas coloridas e felizes.
E, em terceiro lugar - e principalmente - pela incomoda (para alguns) transparência com que o mais sombrio e sórdido lado humano é revelado, sem ressalvas.
Não vou negar que achei alguns dos diálogos do anime um pouco sem nexo (a parte que Maya explica a Nana porque ela não deveria queimar dinheiro, por exemplo), mas como a chance disto ser culpa do fansub é de 99,99%, uma penalização seria injusta.
Tem a questão do final também, deixado mais ou menos em aberto, com uma leve tendência a um final feliz, o que particularmente não me agrada e muito menos combina com a série. Mas por ter sido deixado em aberto, ficar conjeturando mais do que realmente é mostrado, seria mera especulação.
Apenas para encerrar, um amigo meu reclamou do que ele considera "excesso de fan-service" no anime. Bem, ainda no campo excessos (muito farto nessa obra), alguém poderia dizer o mesmo em relação à violência ou a hipocrisia retratada pelo autor. Mas da mesma forma que não faz sentido reclamar de excessos de situações sexuais em um hentai, não faz sentido reclamar dos excessos recém mencionados em Elfen Lied. É apenas uma questão de entender ao que a obra se propõe. Sendo assim...
Obs: Ainda indeciso se deve assistir ou não? Assista o primeiro episódio, se conseguir, prossiga. A violência, bem como os demais temas pesados, continuam, mas quem chegou até lá deverá conseguir. Fonte: ANIMEHAUS
Alternativos: DMC Ano: 2008 Diretor: Hiroshi Nagahama Estúdio: Studio 4oC País: Japão Episódios: 12 Duração: 14 min Gênero: Comédia
Detroit Metal City (DMC) é um anime baseado no manga homônimo de Kiminori Wakasugi. Ele conta a história de uma banda de death metal independente como muitas por aí. No entanto, eles possuem um incrível diferencial em relação a outras bandas.
E o que seria esse incrível diferencial? Johannes Krauser II.O vocalista e guitarrista Krauser II proporciona shows pra lá de empolgantes com suas performances ”demoníacas“. Quando o rei demônio pisa no palco, a platéia vai à loucura, e as selvagerias que ele proporciona, tanto nas letras quanto nas atitudes, levam a multidão ao êxtase.
De quebra, ele ainda deixa a produtora ”molhadinha“ e gritando "fuck" sem parar.
Além do rei Krauser II, a banda possui mais três integrantes: o baixista Wada Masayuki (Jagi), o baterista Terumichi Nishida (Camus) e o porco capitalista Keisuke Nashimoto. Esse ultimo é um senhor que trabalha como vendedor em uma loja durante o dia. Mas quando chega a noite, o amável senhor coloca para fora o seu hobby de emo... ops... quer dizer, sadomasoquista, e isso acontece durante os shows do DMC, quando ele se transforma no porco capitalista.
Já Soichi Negishi é um jovem romântico, super tímido e apaixonado pela meiga Yuri Aikawa. Seu grande sonho é fazer sucesso com suas músicas românticas, tocando em uma banda de pop sueco.
Um rapaz muito humilde, nasceu na fazenda com sua mãe e seu irmão mais novo. Soichi sempre foi um bom filho, educado e obediente, chegou até a ajudar a família nos trabalhos de campo, como cuidar da vaca da fazenda.
Totalmente o inverso de Krauser II, Soichi nunca poderia imaginar, nem mesmo em seu pior pesadelo, que um dia se tornaria o aclamado rei demônio Johannes Krauser II, líder de uma banda de death metal.
De letras falando de framboesa e amor, passou para coisas como estupros e assassinatos.Da pequena Krauser-tan até o rei Krauser II, DMC é um aglomerado de bons personagens, como a presidente da gravadora tendo seus múltiplos orgasmos enquanto escuta as blasfemas letras de DMC, o idoso vizinho do Soichi e os fãs fanáticos pedindo para serem mortos por Krauser II, só para citar alguns.
DMC é um "freak show" da melhor qualidade, um anime empolgante e hilário. As bizarrices da banda mais demoníaca de todos os tempos são muito divertidas.
A grande idéia central do anime foi ter criado um protagonista que possui dupla personalidade, é simplesmente brilhante o contraste de dois estilos tão diferentes, não apenas o estilo musical, mas também o estilo de vida.
Nesse anime você encontrará cenas surreais que acontecem o tempo inteiro, situações totalmente absurdas de tão engraçadas que são, personagens com atitude e músicas devastadoras quebrando qualquer barreira de preconceito existente.
E o melhor de tudo... Nada de censura! A parte técnica também mandou muito bem, o Studio 4°C sabe o que faz, e faz bem feito. O enquadramento das cenas segue o mesmo estilo usado no mangá, isso acaba dando mais dinâmica ao anime, deixando as cenas mais movimentadas. A trilha sonora é perfeita, cada música da banda é uma porrada nos tímpanos, ótimo para assustar criancinhas.
Krauser II, com seus ”dez estupros por segundo“, consegue animar até mesmo um morto, Você conseguira sentir toda a energia contida nesse anime logo na abertura. Pena que alguns episódios perdem um pouco o ritmo, mas nada que atrapalhe as façanhas dos metaleiros. DMC é diversão garantida, só tome cuidado para não vacilar, pois Krauser pode matá-lo, depois estuprá-lo, e depois matá-lo novamente. FUCK!
PS: Depois desse anime, a Torre de Tóquio nunca mais será vista com os mesmos olhos.